- Sentir a Murtosa
- Circuitos Pedestres e Cicláveis
Circuitos Pedestres e Cicláveis
No concelho mais plano de Portugal, em pleno Coração da Ria de Aveiro, aceite o desafio de trilhar 5 percursos pedestres e cicláveis, que dão a conhecer a beleza paisagística, a cultura e a história da Murtosa
-
PERCURSO DO CANAL DA MURTOSA
1) PERCURSO DO CANAL DA MURTOSA
Âmbito territorial: Freguesia da Murtosa
Extensão: 11,6km | Tempo: 2 a 2H30 horas | FácilDownload dos Percursos: Ficheiro KMZ | Ficheiro GPX
Download do Mapa: Mapa do Percurso da Murtosa
Ponto de Partida e Chegada sugerido: Cais do Bico ( 40°43'48.40"N | 8°38'50.67"W)
Locais visitados: Cais da Ribeira de Pardelhas, Cais do Bico, Porto de Abrigo da Cova do Chegado, Cais do Chegado, Cais da Cambeia, Cais da Ribeira Nova, Igreja Matriz da Murtosa, Capela de São Tomé, Núcleo Urbano da “Murtosa Velha”.
Este percurso circular explora o beleza paisagística do canal da Murtosa da Ria de Aveiro, através de um percurso que bordeja a laguna e passa pelo núcleo urbano mais antigo da freguesia, conhecido, carinhosamente, por “Murtosa Velha”. O circuito, com uma extensão de 11,6km, é pontuado por lugares identitários como a Ribeira de Pardelhas, o Bico, a Cova do Chegado, o Chegado e a Ribeira Nova, testemunhas de um tempo em que a Ria era a grande via de ligação entre os territórios e a Murtosa era uma das mais importantes plataformas comerciais da região.
Descrição do circuito no sentido sugerido:
Partindo do cais do Bico, rumamos pelo percurso ribeirinho até à Ribeira Nova, passando pela Cova do Chegado, Chegado e Cambeia. Depois de uma incursão pelos campos agrícolas, entramos no núcleo urbano da “Murtosa Velha”, onde as moradias centenárias convivem com a arquitetura marcada pela emigração. Na Praça dos Combatentes, vale a pena uma paragem para visitar a Igreja Matriz. Pelo núcleo urbano, rumamos à Ribeira de Pardelhas, não sem antes atravessarmos, uma vez mais, os trilhos que entrecortam os campos e visitarmos a capela de São Tomé do Ribeiro. Da do Cais da Ribeira de Pardelhas ao Bico, acompanhamos o esteiro que desagua no canal da Murtosa da Ria de Aveiro.
Descrição do circuito oposto ao sugerido:
Partido do Cais do Bico rumamos ao Cais da Ribeira de Pardelhas, acompanhando o esteiro que, a partir do canal da Murtosa da Ria de Aveiro, entra pela terra adentro. Da ria ao núcleo urbano do Ribeiro é um instante e, lá, merece destaque a Capela de São Tomé. Depois de atravessarmos um caminho rural, rumamos ao núcleo urbano da Murtosa Velha, onde as moradias centenárias convivem com a arquitetura marcada pela emigração. Na Praça dos Combatentes, vale a pena uma paragem para visitar a Igreja Matriz. Lá mais à frente, na Ribeira Nova, tomamos o trilho ribeirinho até ao Cais do Bico, com passagem pela Cambeia, Cova do Chegado e Chegado.
-
PERCURSO DOS CAMPOS DA RIA
2) PERCURSO DOS CAMPOS DA RIA
Âmbito territorial: Freguesias do Bunheiro e da Murtosa
Extensão: 15,5 km | Tempo: 3 a 3H30 horas | FácilDownload dos Percursos: Ficheiro KMZ | Ficheiro GPX
Download imagem: Percursos Campo da Ria
Ponto de Partida e Chegada sugerido: Cais da Ribeira de Pardelhas ( 40°44'21.24"N | 8°39'40.21"W)
Locais visitados: Cais da Ribeira de Pardelhas, Cabo Sobeira, Ameirinhos, Mamaparda, Cais da Béstida, Ponte da Varela, Leirosa, Costa e Moradal.
Num território anfíbio como a Murtosa, terra, água e homem estabeleceram aqui, há muito, uma relação ancestral. Este percurso, entre a ria e os campos agrícolas, mostra esta dicotomia que faz com que, ainda hoje, a Murtosa seja terra de pescadores e agricultores. Começando na Ribeira de Pardelhas, o circuito bordeja a ria até à ponte da Varela, passando pelo Cabo Sobeira, Ameirinhos, Mamaparda e Béstida, descendo, depois, pelos campos da Leirosa, Costa e Moradal.
Descrição do circuito no sentido sugerido:
Partindo do Cais da Ribeira de Pardelhas, acompanhamos o esteiro que desagua no Canal da Murtosa da Ria de Aveiro, pelo trilho ribeirinho. O Cabo Sobeira marca o ponto onde o canal este-oeste encontra o canal norte-sul da Ria de Aveiro. Aqui a laguna ganha uma escala e dimensão sem paralelo. Seguimos, sempre para norte, com a beleza imensa da Ria a acompanhar-nos até à Ponte da Varela. Pelo caminho, passamos pelos Ameirinhos, pelo Cais da Mamaparda e pelo Cais da Béstida, de onde, outrora, partiam as lanchas rumo à Torreira, cuja silhueta vislumbramos do outro lado do canal. Depois da Varela, rumamos a sul, sempre pelo meio dos campos agrícolas - Leirosa, Esteiro, Costa, Moradal – até chegarmos novamente à Ribeira de Pardelhas.
Descrição do circuito no sentido oposto ao sugerido:
Partindo do Cais da Ribeira de Pardelhas rumamos a norte, até à Ponte da Varela, sempre pelos trilhos que entrecortam os campos agrícolas: Moradal, Costa, Esteiro e Leirosa. Na Varela, encontramos a Ria de Aveiro e, rumando a sul, trilhamos a rota ribeirinha sempre com a laguna por companhia até regressarmos ao ponto de partida. Pelo caminho passamos pelo Cais da Béstida - de onde, outrora, partiam as lanchas rumo à Torreira, cuja silhueta vislumbramos do outro lado do canal – pela Mamaparda e pelos Ameirinhos. O Cabo Sobeira marca uma inflexão: deixamos o canal norte-sul da ria e passamos a acompanhar o canal oeste-este. Na última etapa, entramos, terra adentro, pelo esteiro da Ribeira de Pardelhas.
-
PERCURSO ENTRE A RIA E O MAR
3) PERCURSO ENTRE A RIA E O MAR - TORREIRA
Âmbito territorial: Freguesia da Torreira
Extensão: 9,3 km | Tempo: 1H30 a 2 horas | FácilDownload dos Percursos: Ficheiro KMZ | Ficheiro GPX
Download do Mapa: Percurso Entre a Ria e o Mar_Mapa
Ponto de Partida e Chegada sugerido: Estaleiro-Museu da Praia do Monte Branco ( 40°45'22.41"N | 8°42'6.48"W)
Locais visitados: Estaleiro-Museu da Praia do Monte Branco, Porto de Abrigo da Torreira, Cais do Guedes, Associação Náutica da Torreira, Capela de São Paio, Praia da Torreira, Passadiços Sul, Paredão, Largo da Varina, Assembleia Theatro, ArteViva, Galeria Municipal, Igreja da Torreira
Entre a Ria o Mar, este circuito mostra as caraterísticas únicas desta freguesia com uma dupla relação com o elemento água: a pesca, com visitas ao pitoresco Porto de Abrigo da Torreira e ao norte da praia da Torreira, onde se pratica ainda a Arte Xávega; a praia de mar, com o seu extenso areal, e a praia de Ria do Monte Branco; o Museu-Estaleiro do Monte Branco, onde se constroem e reparam as embarcações tradicionais; a Igreja Matriz e a Capela de São Paio são também de visita obrigatória.
Descrição do circuito no sentido sugerido:
Partimos do Estaleiro-Museu da Praia do Monte Branco, um espaço pleno de identidade, verdadeiro museu vivo da arte de construção de embarcações tradicionais em madeira. Seguimos para norte, pela beira-ria e somos imediatamente surpreendidos pelo colorido pitoresco da bateiras, no Porto de Abrigo para Pescadores. Mais à frente encontramos o Cais do Guedes, de onde, outrora, partiam as lanchas rumo à Béstida e a Associação Náutica da Torreira, ícone do desporto náutico no concelho. Lá mais à frente, já nas Quintas do Sul, infletimos pela Rua de São Paio até chegarmos à capela que tem este santo icónico como orago. Daí rumamos à praia, extensa e bela, da Torreira. Vislumbramos a norte, a sempre espetacular Arte Xávega. A ligação entre a marginal urbana e o mítico “paredão” faz-se pelo novo passadiço, que nos leva, depois, numa incursão novamente pelo núcleo urbano: Largo da Varina, Assembleia Theatro, Espaço ArteViva, Galeria Municipal e Igreja Paroquial da Torreira, sempre no eixo da Avenida Hintze Ribeiro, que liga o mar à ria. Pelo Largo 30 de Outubro entramos na última etapa do nosso passeio, rumo ao ponto de partida.
Descrição do circuito no sentido oposto ao sugerido:
Partimos do Estaleiro-Museu da Praia do Monte Branco, um espaço pleno de identidade, verdadeiro museu vivo da arte de construção de embarcações tradicionais em madeira. Rumamos ao núcleo urbano da Torreira e, no Largo 30 de Outubro, vislumbramos a Igreja Paroquial. Pelo eixo da Avenida Hintze Ribeiro, que liga a ria ao mar, até ao Largo da Varina, passamos pela Galeria Municipal, ArteViva e Assembleia Theatro. Chegados ao paredão, a ligação à marginal urbana faz-se pelos novos passadiços. Na praia, a norte, vislumbramos a sempre espetacular ArteXávega. Deixamos a extensa e bela Praia da Torreira e rumamos a nascente, até à Capela de São Paio e seguimos pelas Quintas do Sul pela rua que têm o nome do santo icónico da Torreira. Reencontramos a Ria e regressamos ao núcleo urbano, passando pela Associação Náutica da Torreira, ícone do desporto náutico do concelho e pelo cais do Guedes, de onde, outrora, partiam as lanchas rumo à Béstida, do outro lado do canal. Antes da chegarmos ao ponto de partida, somos surpreendidos pelo colorido pitoresco da bateiras, no Porto de Abrigo para Pescadores.
-
PERCURSO NATURAL E CULTURAL DO BUNHEIRO
4) PERCURSO NATURAL E CULTURAL DO BUNHEIRO
Âmbito territorial: Freguesia do Bunheiro
Extensão: 11 km | Tempo: 2H00 a 2H30 horas | FácilDownload dos Percursos: Ficheiro KMZ | Ficheiro GPX
Download do Mapa: Percurso Natural e Cultural do Bunheiro_mapa
Ponto de Partida e Chegada sugerido: Porta da Ria ( 40°45'20.16"N | 8°39'20.86"W)
Locais visitados: Ribeira do Mancão, Ribeira do Gago, Ribeira do Martinho, Casa-Museu Custódio Prato, Capela de São Gonçalo, Fonte de São Gonçalo, Igreja do Bunheiro, Capela de São Simão, Capela de São Silvestre.
Sendo eminentemente agrícola, a freguesia do Bunheiro possui, ainda assim, uma forte ligação com a Ria. Este circuito explora a ria dos esteiros e canais, através da incursão pelo percurso ribeirinho que liga a Ribeira do Mancão à Ribeira do Martinho. No regresso, dá-se a conhecer espaços e lugares de interesse cultural e histórico, como a Casa-Museu Custódio Prato, a Capela e a Fonte de São Gonçalo ou a pitoresca Capela de São Simão.
Descrição do circuito no sentido sugerido:
Partindo da Porta da Ria, rumamos, pelo Esteiro, até à Leirosa, antes de avançarmos, na Ribeira do Mancão, pelo belíssimo trilho que bordeja os esteiros e canais da Ria de Aveiro. Até à Ribeira do Martinho, ainda havemos de passar pela Ribeira do Gago, outro cais icónico do Bunheiro. Rumando para nascente, pelo núcleo urbano, chegaremos à Casa-Museu Custódio Prato, um espaço pleno de identidade que merece uma visita atenta. Regressamos ao centro do Bunheiro, passando, sucessivamente, pela Capela de São Gonçalo, pela bela Fonte com a mesma invocação e pela Igreja Paroquial. Do centro cívico, havemos de rumar ao Lugar de São Simão, onde merece destaque a velhinha capela circular dedicada ao santo em causa. Por falar em santos, depois de São Gonçalo e São Simão, o que se segue é São Silvestre. Antes de chegarmos à Capela e Largo com o nome do santo que se comemora no último dia do ano, ainda temos de trilhar os pitorescos caminhos estreitos, de muros altos, que atestam a antiguidade do lugar. Em São Silvestre, estamos a dois passos do nosso ponto de partida, a Porta da Ria.
Descrição do circuito no sentido oposto ao sugerido:
Partindo da Porta da Ria, rumamos ao lugar de São Silvestre. O santo que se segue é S. Simão, mas antes de lá chegarmos e ficarmos a conhecer a velhinha capela de forma circular que lhe é dedicada, ainda havemos de trilhar os pitorescos caminhos estreitos de muros altos, que atestam a antiguidade do lugar. Como não há dois, sem três, vamos descobrir, mais para norte, a capela e a fonte de São Gonçalo, antes de rumarmos a nascente para conhecermos a Casa-Museu Custódio Prato, um espaço pleno de identidade que merece uma visita atenta. Regressamos ao centro do Bunheiro para tomar, na Ribeira do Martinho, o trilho ribeirinho, por entre esteiros e canais, até à Ribeira do Mancão, não sem antes passarmos por outro cais icónico do Bunheiro, a Ribeira do Gago. Do Mancão, atravessamos a estrada nacional até à Leirosa e daí, pelo Esteiro, regressamos ao ponto de partida.
-
PERCURSO URBANO PARDELHAS MONTE
5) PERCURSO URBANO PARDELHAS-MONTE
Âmbito territorial: Freguesias da Murtosa e do Monte, com incursões na Freguesia do Bunheiro
Extensão: 11,5 km | Tempo: 2H a 2H30 horas | FácilDownload dos Percursos: Ficheiro KMZ | Ficheiro GPX
Dowloand do Mapa: Percurso Urbano Pardelhas-Monte_Mapa
Ponto de Partida e Chegada sugerido: Praça do Município( 40°44'59.07"N | 8°39'1.24"W)
Locais visitados: Igreja de Pardelhas, Arquivo Municipal, Praça Jaime Afreixo, Rigueirinha, Casa das Gerações, Monumento ao Emigrante, Monumento ao Moliceiro, Parque da Saldida, Guedes, Capela de Santa Luzia, Arribação, centro do Monte, Igreja do Monte, Outeiro Alto, Porta da Ria, Oficina de Artes e COMUR-Museu Municipal.
Este circuito marcadamente urbano liga o centro da vila da Murtosa, no lugar de Pardelhas e a freguesia do Monte, passando pelo Parque Municipal da Saldida e por lugares e espaços cheios de história.
Descrição do circuito no sentido sugerido:
Partindo da Praça do Município, cruzamo-nos, sucessivamente, com a Igreja Paroquial, que tem como orago S. Lourenço, com o edifício “estilo brasileiro”, onde está instalado o Arquivo Municipal, com a Praça Jaime Afreixo, que homenageia uma figura chave na emancipação do concelho da Murtosa e com a Casa das Gerações, hoje biblioteca, onde funcionou, até 1983, a Câmara Municipal. Embrenhamo-nos, depois, pelos caminhos estreitos da Rigueirinha, antes de rumarmos ao Parque da Saldida, depois de passarmos pelo monumento que lembra a importância e a dimensão do fenómeno da emigração. No Parque da Saldida já estamos na freguesia do Monte mas o trilho continua pelo meio do núcleo urbano. Ir ao Monte sem provar os “pastéis de nata” do Guedes é como ir a Roma e não ver o Papa. Logo ali ao lado, está a Capela de Santa Luzia, antes de rumarmos, para norte, até à Arribação. Regressaremos ao centro da freguesia mas antes fazemos uma pequena incursão no Bunheiro, pela zona do Outeiro Alto, que, embora não tenha elevação significativa, se destaca no meio da planura circundante. Ao lado da Igreja que evoca Santo António, entramos numa profusão de ruas e caminhos estreitos, em pleno núcleo urbano do Monte, antes de arrancarmos rumo à Porta da Ria. Regressamos, depois, ao centro da vila da Murtosa, com passagens pela Oficina de Artes e pela COMUR-Museu Municipal, que celebra a indústria conserveira de enguias fritas em molho de escabeche, única em toda a Península Ibérica.
Descrição do circuito no sentido oposto ao sugerido:
Partindo da Praça do Município, rumamos, pelo núcleo urbano central da Acabada, até à COMUR-Museu Municipal, que celebra a indústria conserveira de enguias fritas em molho de escabeche, única em toda a Península Ibérica. Antes de chegarmos à Porta da Ria, no final da Avenida da Cidade de Newark, ainda havemos de apreciar a Oficina de Artes. O nosso destino é o Monte, mas para lá chegar, ainda fazemos uma pequena incursão no Bunheiro. O caminho até ao centro do Monte faz-se numa profusão de ruas e caminhos estreitos que nos levarão à Igreja Paroquial que tem como orago Santo António. Do centro do Monte rumamos ao Outeiro Alto que, embora não tenha elevação significativa, se destaca no meio da planura circundante. Segue-se a Arribação e o regresso, a sul, à zona central do Monte, onde é imperdoável não provar os famosos pastéis de nata do Guedes. O regresso a Pardelhas faz-se pelo Parque Municipal da Saldida, com passagem pelo monumento que lembra a importância e a dimensão do fenómeno da emigração. A Rigueirinha, com as suas ruas estreitas, levam-nos ao centro de Pardelhas, com passagens pela Casa das Gerações, hoje biblioteca, onde funcionou, até 1983, a Câmara Municipal; pela Praça Jaime Afreixo, que homenageia uma figura chave na emancipação do concelho da Murtosa; pelo Arquivo Municipal, belo edifício “estilo brasileiro” e pela Igreja Paroquial de Pardelhas, que evoca São Lourenço, antes de chegarmos ao nosso ponto de partida.